Moradias têm valor médio mais baixo que apartamentos.

Dados do INE, divulgados no início desta semana, mostram que um apartamento T2 subiu o seu valor mediano para os 1.310 euros por m2, em março. Já as moradias com a mesma tipologia atingiram os 959 euros por m2.
04 mai 2021 min de leitura
De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes ao valor mediano de avaliação bancária da habitação, em março, o valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 11 euros, para 1.310 euros por m2. Nas moradias, os valores dos T2 atingiram os 959 euros por m2 (mais 18 euros).
Estes dados dizem respeitos ao valor mediano de avaliação bancária que, em março, foi 1.185 euros, mais 11 euros que o observado no mês precedente, noticiou o Notícias ao Minuto, no início desta semana.
Os apartamentos T3 subiu 5 euros, para 1.169 euros por m2. No seu conjunto, as tipologias T2 e T3 representaram 80,9% das avaliações de apartamentos realizadas em março.
No caso das moradias, comparando com fevereiro, os valores dos T3 e T4, atingiram os 966 euros/m2 (mais 13 euros) e 1052 euros/m2 (mais 6 euros), respetivamente. Estas três tipologias foram responsáveis por 88,9% das avaliações.
No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.300 euros/m2, aumentando 7,5% relativamente ao mês homólogo, nos apartamentos.

Por seu lado, nas moradias, o mesmo valor foi de 991 euros/m2 em março, o que representa um acréscimo de 7,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

O valor mais elevado nos apartamentos e nas moradias foi observado na Área Metropolitana de Lisboa.

Sendo 1.569 euros e 1.550 euros por m2, respetivamente.
Nos apartamentos, o mais baixo no Alentejo (864 euros/m2), o Centro do país foi o que registou o valor mais pequeno (818 euros/m2), nas moradias.

Ainda nos apartamentos, o norte apresentou o crescimento mais expressivo (8,7%) e o menor observou-se no Alentejo (0,6%).
Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,7%, tendo a Região Autónoma dos Açores apresentado a maior subida (2,5%) e o Algarve a descida mais intensa (-0,2%).

Por outro lado, nas moradias, foi o Alentejo que apresentou o maior crescimento (10,0%).
O menor ocorreu no Algarve (3,6%)
. Comparativamente com o mês anterior, o Algarve apresentou o maior aumento (3,8%), tendo-se verificado uma única descida, na Região Autónoma da Madeira (-0,2%).


Fonte noticia - CASAAOMINUTO
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